Como da copa verde uma folha caída Treme e deriva à flor do arroio fugidio, Deixa-te assim também derivar pela vida, Que é como um largo, ondeante e misterioso rio…
Até que te surpreenda a carne dolorida Aquela sensação final de eterno frio, Abre-te à luz do sol que à alegria convida, E enche-te de canções, ó coração vazio!
A asa do vento esflora as camélias e as rosas. Toda a paisagem canta. E das moitas cheirosas O aroma dos mirtais sobe nos céus escampos.
Vai beber o pleno ar… E enquanto lá repousas, Esquece as mágoas vãs na poesia dos campos E deixa transfundir-te, alma, na alma das cousas…
Oi, espero ver muita coisa interessante neste blog... mostre todo seu potencial como educadora, ou mesmo como pessoa.
ResponderExcluirbeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiroieeeeeeeeeeeeeee tudo bem Fran to passando por aki pra deixar meus parabens muito dez seu blog un grande bjo(ale sampa)
ResponderExcluirVoz de Fora
ResponderExcluirde Manuel Bandeira
Como da copa verde uma folha caída
Treme e deriva à flor do arroio fugidio,
Deixa-te assim também derivar pela vida,
Que é como um largo, ondeante e misterioso rio…
Até que te surpreenda a carne dolorida
Aquela sensação final de eterno frio,
Abre-te à luz do sol que à alegria convida,
E enche-te de canções, ó coração vazio!
A asa do vento esflora as camélias e as rosas.
Toda a paisagem canta. E das moitas cheirosas
O aroma dos mirtais sobe nos céus escampos.
Vai beber o pleno ar… E enquanto lá repousas,
Esquece as mágoas vãs na poesia dos campos
E deixa transfundir-te, alma, na alma das cousas…